Você já parou para pensar por que nós sentimos inveja?
Sim, nós, porque a inveja está presente, em menor ou maior intensidade, em todos.
No seu sentido mais pejorativo, a inveja é relacionada ao desgosto de um pelo sucesso ou posse de outrem.
Quando falamos em posse, isso não se restringe a bens materiais, mas também intelectuais ou espirituais.
É preciso que a inveja seja encarada como traço natural da nossa condição humana, mas não podemos deixar que se transforme em patologia.
Deve, antes, aquela inveja que incomoda e causa sofrimento, servir como abertura para uma profunda reflexão sobre nós mesmos.
Será que temos bem definidas nossas prioridades na vida? Será que estamos fazendo o necessário para alcançar nossos objetivos? Será que definimos bem quais são esses objetivos e se esses são legítimos à luz das nossas aspirações?
Quem tem um propósito na vida e foca sua mente em alcançá-lo. Para quem trabalha disciplinadamente para alcançar seus objetivos, a inveja é um incômodo passageiro. Para quem prefere cruzar os braços a inveja pode se tornar uma grave patologia.
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