04/09/2024
Não existe uma forma reconhecida de se evitar a pré-eclâmpsia, por se tratar de uma complicação decorrente de uma resposta do sistema imune. O que se pode prevenir são as consequências da ausência de diagnóstico e tratamento. Razão pela qual a gestante deve receber o acompanhamento de um médico obstetra, profissional que cuidará do seu pré-natal. A pré-eclâmpsia pode ocorrer em qualquer fase da gravidez, mas é improvável nas primeiras 20 semanas. O mais comum é que o diagnóstico aconteça a partir da 37ª semana. Os sintomas são: pressão alta, inchaço dos membros inferiores, perda de proteína por meio da urina e ganho exagerado de peso.
O principal exame para rastreio do risco é o morfológico do primeiro trimestre com doppler de uterinas, onde uma alteração nesse doppler precoce indica aumento de risco de pré-eclâmpsia e indica a necessidade de uso de AAS e Cálcio para prevenção da pré-eclâmpsia. Uma vez diagnosticada, dependendo da gravidade, o médico poderá indicar uma rotina de medição para a pressão e de exames de urina. Simultaneamente, monitorará o desenvolvimento do feto até o nascimento, assim como poderá indicar à gestante uma dieta com restrição de açúcar e sal, assim como o aumento da ingestão de água.
Em alguns casos, o médico poderá indicar medicação para controlar a pressão e até a internação da gestante para controlar os sintomas. Uma alimentação saudável, balanceada, evitando excesso de açúcar, gorduras, exercícios físicos e boas noites de sono podem também contribuir para evitar o surgimento de patologias durante o pré-natal, inclusive a pré-eclâmpsia e o agravamento da mesma!
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